Entendendo a Guerra Árabe-israelense.

   Após a Segunda Guerra Mundial, os Judeus se espalharam por todo o planeta, por causa do holocausto. Em 1947, os Estados Unidos junto com a ONU desenvolveram uma acordo para criar o estado de Israel como uma forma de "levar os Judeus massacrados no holocausto de volta para a sua terra" (Muitos dizem que essa era uma forma dos EUA controlar o petróleo naquela região, já que os islâmicos vendiam muito caro). O estado Árabe não aceitou o acordo. Mas com a ajuda dos EUA, o estado foi formado mesmo assim, fazendo que metade do território árabe pertencesse ao novo estado, Israel. Esse fato gerou uma Guerra Civil, que durou de 1947-1948, do qual o Estado de Israel (EI) saiu vencedor e declarou sua independência do estado árabe. No dia seguinte os estados vizinhos atacaram Israel, contando que o novo estado está fraco, mas ele resistiu e, em 1949, assinaram acordos de cessar-fogo com os árabes. Todos assinaram os acordos, menos Iraque. Esses acordos foram muitas vezes violados, e ocorreram várias guerras entre as datas de 1948-1967, destacam-se a Guerra de Suez em 1956.
   Em 67, ocorreu a Guerra dos Seis dias, no qual o EI atacou o Egito, Jordânia e Síria, nas quais possuía apoio do Iraque, Kwait, Argélia, Sudão e Arabia Saudita. Esse ataque se deu por motivo de que Israel acreditava que Egito estava se preparando para atacá-lo. O EI teve sucesso e dominou os territórios da Cisjordânia, as colinas de Golã, na Síria e o Sinai. Com isso teve um aumento dos refugiados árabes no Egito e na Jordânia.
   Em 1973 houve a Guerra do Yom Kippur, cujo os participantes eram o Egito e a Síria, que aproveitaram a seita judaica para atacar Israel. No próximo ano houve a formação da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), que tinha por objetivo inicial, o fim do EI e a volta dos árabes para a sua terra, a Palestina. Um dos maiores grupos da OLP é o Al-Fatah. Em 1993 a Al-Fatah, liderada por Yasser Arafat, reconheceu o EI e, assim fazendo com que árabes e israelenses vivessem lado-a-lado. Entretanto, houve um grupo  que não aceitou a decisão de Yasser Arafat, formando assim o Hamas, que possuí domínio hoje na faixa de Gaza. Ela ainda prega o fim do EI e, em consequência disso, atacou o Al-Fatah. Entre esse meio tempo, Israel havia atacado o Líbano em 1982 e assim criando confronto com o Hizbollah, uma organização xiita com um grande número de integrantes.

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